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O disjuntor é uma parte essencial em subestações de alta tensão, contribuindo para a proteção de toda a rede elétrica. A sua condição tem de ser garantida de forma a prevenir falhas inesperadas e consequente paragem de partes da subestação. Por essa razão, devem ser constantemente monitorizados e, quando necessário, reparados ou substituídos.Hoje em dia, a monitorização é principalmente feita por dispositivos eletrónicos inteligentes, também denominados de relés digitais, que guardam a informação recolhida de sensores e transformadores de corrente/tensão, podendo ser posteriormente acedida pela gestão da subestação. Isso foi possível devido à introdução das normas IEC 61850 e COMTRADE, que permitiram a integração dos sistemas de automação em subestações e facilitaram a troca de informação entre o diverso equipamento presente dentro de uma subestação.Tirando partido desses protocolos, denominadamente do protocolo COMTRADE, um teste em malha fechada em tempo real é efetuado de modo a simular o comportamento de um disjuntor durante a sua operação de abertura. Para esse efeito, um programa de simulação de transientes eletromagnéticos em tempo real é utilizado, juntamente com um amplificador de sinal ligado a um relé digital, que exporta os sinais simulados para processamento e análise. Com essa informação, um algoritmo de índice de saúde é criado para avaliar a condição do disjuntor em estudo. Este índice possui parâmetros online, possíveis de recolher durante o funcionamento normal do disjuntor, e parâmetros offline mais específicos, baseados em testes de estado de arte feitos a disjuntores de alta tensão, resultando desse modo o estado geral do disjuntor simulado em questão.